23 de janeiro de 2022
A ocupação do terreno que resta da antiga na zona balnear da Matiota, para implementação de um empreendimento imobiliário privado, causa indignação ao cidadão António Pedro Silva.
O ex-presidente da Associação para Defesa do Consumidor, por iniciativa própria liderou, semanas atrás um grupo de cidadãos que empenhou-se na limpeza e recuperação do soterrado “tanquinho” do Trampolim da Matiota, trabalho entretanto interrompido pela Polícia Marítima, por falta de licença para o efeito.
Ao tomar conhecimento da tal proposta de investimento, divulgado no Fórum “Pensar S. Vicente 2035”, Silva considerou lesiva para os interesses dos sãovicentinos a escolha do local da sua implementação.
Na divulgação pública do projeto, António Pedro Silva levantou questões ligadas à posse do terreno que ele considera um bem público inalienável. Como o próprio reporta, não obteve respostas.
Por considerar o acesso à orla marítima um direito constitucionalmente consagrado aos cidadãos, Silva pede aos quadros nacionais que elucidem os conterrâneos quanto à defesa dos bens e interesses públicos.
Num compromisso de cidadão, o antigo Presidente da ADECO garante tudo fazer para impedir a materialização do empreendimento imobiliário previsto para o terreno referenciado pelos mindelenses como Pedra de Doca ou Trampolim da Matiota, por ser de opinião que o mesmo projeto poderá ser desenvolvido em outro espaço no litoral da ilha, não colocando em causa o interesse público.
RTC Online, com RCV
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