A campanha agrícola 2023/24 vai custar cerca de 58 mil contos, integralmente suportado pelo orçamento do Ministério da Agricultura e do Ambiente.

As previsões são favoráveis e reina um optimismo moderado dos responsáveis do Ministério da Agricultura e do Ambiente que hoje traçaram a imprensa as grandes linhas da campanha agrícola 2023-24.

A campanha agrícola 2023-24 está em plena preparação visando a garantia da segurança alimentar e nutricional da população e construir uma maior resiliência. Depois do pronunciamento de ontem sobre a previsão meteorológica, a esperança vestiu-se de verde, com um otimismo moderado. Afinal previsões, são isso mesmo, apenas previsões, ainda que positivas.

Os responsáveis do Ministério da Agricultura e do Ambiente, deixam conselhos aos agricultores a aproveitarem bem as primeiras chuvas e a apostarem mais no sistema de djunta-mon, para contornar as dificuldades de escassez de mão de obra, o que encarece ainda mais o trabalho agrícola.

Quanto ao combate ás pragas, foram capacitados 20 técnicos para dar resposta à campanha fitossanitária a nível nacional, esperando-se que não surjam eclosões significativas de gafanhotos, sendo difícil prever a evolução de eventuais pragas de percevejo verde e da lagarta do cartucho do milho.

Quanto a sementes de sequeiro espera-se que estejam disponíveis a nível nacional, tendo em conta a produção razoável no sequeiro em todas as ilhas agrícolas no ano passado, ainda que mais fraca na ilha de Santiago. Relativamente ás sementes de pasto, encontram-se disponíveis 3 mil kg a serem distribuídas ás ilhas e concelhos onde se verifica maior necessidade. Também o Ministério da Agricultura e do Ambiente tem disponível cerca de 58 mil plantas fruteiras e florestais e 350 mil estacas de batata doce e mandioca que serem disponibilizados aos agricultores a preços simbólicos.